A Zeno.FM Station
RÁDIO MIDINET - O som da saudade: 2013

Baixarias no Violão 7 Cordas


O Violão 7 Cordas é muito usado em chorinhos e sambas.
Alguns vídeos abaixo demonstram como você pode estudar e treinar os fraseados (baixarias) acompanhando a gravação original.

Estudando em casa e sem professor você vai conseguir fazer os  fraseados no Violão 7 Cordas em curto espaço de tempo.

CHORO: NAQUELE TEMPO
CHORO: CHORANDO BAIXINHO
NÃO DEIXE O SAMBA MORRER
Algumas Vídeo-Aulas disponiveis no Youtube podem ajudar !
Ademir Palácios

Como Fazer Playbacks

Muitas pessoas perguntam qual a melhor forma de fazer um playback.

Alguns tentam tirar a voz de uma música já finalizada, mas na maioria das vezes isso não dá certo.
Outros preferem gravar instrumento por instrumento, porém, essa opção tem um custo muito alto.

E há os que acabam baixando uma música MIDI da internet e usam timbres virtuais que, para mim, é a opção mais vantajosa para quem deseja fazer playbacks para realizar shows ou, até mesmo, fazer gravações caseiras.

Existem vários sites com download de músicas MIDI, onde você consegue fazer downloads de playbacks grátis. Isso, sem dúvida, vai tornar seu serviço mais fácil. Abaixo alguns onde você poderá baixar ótimas MIDI gratuitamente e com qualidade.

www.baixemidi.com
www.midisnet.com
http://planetamidi.blogspot.com.br
http://baixarmidi.blogspot.com.br


É claro que existem sites que vendem playbacks MIDI, já que os sites  que disponibilizam downloads de playbacks MIDI gratuitos possuem também MIDI de baixa qualidade.
Minha dica é: faça o download de uma playback MIDI, abra em seu software preferido e separe os canais, ou seja, deixe cada instrumento em um canal.

Depois disso, abra os plug-ins VSTi (Virtual Studio Technology Instrument). Há centenas de plug-ins VSTI, um melhor do que o outro. Aqui no blog você encontra alguns artigos sobre esses plug-ins.

Em seguida, direcione os canais e transforme os arquivos MIDI em áudio. Para isso, basta exportar canal por canal.
Prefiro exportar os artigos para áudio, pois, assim, consigo fazer a edição e a mixagem.
Se você quer ver isso na prática, existe um curso em vídeo, onde mostro como tudo funciona. Para conhecer mais, clique no link: Monte seus Playbacks.







Fonte:www.artsomstudio.com.br/

Pequena história da música no computador


Se hoje em dia a utilização de computadores para produzirmos música está totalmente disseminada, há muito pouco tempo esta ainda era uma prática pouco comum. No entanto, a utilização de computadores para se produzir música vem de muito tempo atrás. Nos últimos vinte anos, especialmente, as etapas dessa revolução têm se sucedido num ritmo vertiginoso. A música e o áudio têm se beneficiado muitíssimo da revolução dos computadores.

Num conceito amplo, a “música no computador” ou “computer music” pode estar associada à gravação e edição do áudio em computadores, ao uso de sistemas informatizados para produção de música, como o MIDI, aos instrumentos musicais eletrônicos de modo geral, à automação de instrumentos musicais e de equipamentos de áudio ou até a um ou mais gêneros de música que dependem da criação ou realização artística no computador.

Desde o século XIX, quando se começou a pensar numa máquina de analisar, já se vinha tentando fazer barulho com ela. Na verdade, instrumentos musicais automáticos (mecânicos), como o órgão hidráulico que usava água para regular a pressão do ar, datam de antes de Cristo. A idéia de pôr as máquinas para tocar, pelo visto, é quase tão antiga quanto a própria música.

Através de todo o século XX, durante o desenvolvimento dos computadores, houve muitas iniciativas para se produzir música através dessas estranhas (naquela época, estranhíssimas) máquinas. Em 1958, Max Mathews, da Bell Labs, desenvolveu o MUSIC4, primeiro programa comercial de síntese de sons. Daí para a frente, foram aparecendo programas para seqüenciar melodias e escrever partituras.

Os sintetizadores foram evoluindo lado a lado com os computadores, na época ainda chamados de cérebros eletrônicos. Nos anos 60, surge o Moog, primeiro instrumento eletrônico realmente comercial. Em seguida, o Mellotron, uma espécie de sample player que tocava loops de cordas ou flautas em fitas magnéticas. Ao longo da década de 1970, a popularização dos sintetizadores polifônicos comerciais, através de superastros do rock como Rick Wakeman e Keith Emerson, e o advento dos microcomputadores pessoais, como o Apple II, levaram ao grande salto nesta história. Com a tecnologia digital alcançando os sintetizadores, surge em 1983 a Musical Instrument Digital Interface, ou simplesmente MIDI.

MIDI, o divisor de águas. A partir do advento da interface MIDI, todos os sintetizadores, samplers, baterias e outros instrumentos eletrônicos de todas as marcas passaram a se comunicar, não só entre si, mas também com os computadores. Nos anos 80, plataformas como o Apple II (no Brasil, clonados como TK3000, CCE Exato Pro ou Unitron) e o Commodore 64 já usavam placas MIDI e programas seqüenciadores como o Master Tracks. Grandes discos foram gravados em meados da década usando aquelas coisas, que chegavam a rosnar rodando seus disquetes molengões de 5 ¼”. A música eletrônica se popularizou a partir do trabalho de grupos como Kraftwerk e Tangerine Dream. Com o surgimento do MIDI e do sampler e suas técnicas de loops e amostragem dos sons, desenvolveram-se a música pop eletrônica, como o techno, mais branca e européia, simultaneamente à nova black music norte-americana, como o rap e o hip-hop. A música de cinema e a criação de trilhas sonoras para publicidade se aproveitaram da sincronização entre som e imagem, facilitada também pelo MIDI.

Mas não foi só a música eletrônica que floresceu. Todos os gêneros musicais se beneficiaram extremamente dos programas que usam MIDI. Programar as baterias e outros instrumentos usando seqüenciadores tocando sons de sampler se tornou uma prática natural desde então no trabalho dos arranjadores. Editar as partituras no computador, ao invés dos desgastantes lápis, papel e borracha, foi outra prática que surgiu ali, resolvendo de vez o problema secular da escrita musical (e colocando um ponto final na profissão de copista, substituído mais tarde pelas impressoras a jato de tinta). Além disso, surgiram ali os programas de educação musical e os recursos de multimídia.

No meio da década de 1980 apareceram novos computadores, como Apple Macintosh, Atari ST e Commodore Amiga, que já usavam janelas e mouse, como os atuais, permitindo o desenvolvimento de programas que já continham toda a essência dos recursos que usamos hoje. Vêm dali, por exemplo, o ProTools, o Cubase, o Finale e o Logic. Logo adiante, os PCs já dispunham das primeiras versões do Cakewalk, ainda rodando sobre MS-DOS.

Enfim, o áudio. Estes programas eram seqüenciadores MIDI para a produção de arranjos com instrumentos eletrônicos ou eram editores de partituras. A gravação de áudio multipista (com vários canais simultâneos) em HD através dos programas de computador só começou a ser levada a sério pelo mercado na virada para os anos 90. Os pioneiros foram o computador Macintosh e o programa ProTools. A gravação profissional de áudio em PCs só se popularizou a partir do Windows 95, com a imigração do Cubase e do Logic e a transmutação do seqüenciador Cakewalk Professional no gravador Cakewalk Pro Audio, hoje chamado Sonar.

Nesta fase, os programas permitiam gravar várias pistas de áudio, mas os hard disks e os processadores não tinham velocidade suficiente para trabalhar com muitas pistas simultâneas. Era comum a mixagem dessas pistas ser feita fora do computador, na mesa de som. O sinal entrava e saía através de interfaces de áudio, que eram bem caras.

Plug-ins para processar o áudio. No final da década de 1990, os plug-ins ou programas acessórios para processar o áudio encontraram computadores com velocidade suficiente para rodar uma boa quantidade simultânea deles. Foi a senha para a popularização das mixagens virtuais. Dezenas de canais de áudio podem ser mixados com ótimos efeitos, compressores, equalizadores paramétricos, auto-afinação de vozes, redutores de ruídos, modeladores de imagem estéreo ou surround. Outra atividade que surgiu e se popularizou foi a dos restauradores de gravações antigas. Do toca-discos ao CD-RW, as músicas passam por receivers, boas placas de áudio, já bem mais acessíveis, e programas de edição de áudio e de masterização de CDs, apoiados por plug-ins para restauração. Produzir coletâneas em CDs virou uma tarefa doméstica.

Internet. Outro surto, e de todos o mais literalmente revolucionário, que ocorreu no período foi o advento do áudio “líquido”, representado pelos arquivos de áudio comprimidos, como o MP3. A prática de baixar arquivos musicais da internet passou a ser uma das atividades mais comuns (e polêmicas) da rede. A conseqüência de tanta avidez por música, aliada à inabilidade da indústria em lidar com mudanças tão profundas, fez gerar uma nova e poderosa ferramenta tecnológica: o P2P (peer to peer). O ato de trocar arquivos musicais gratuitamente virou manchete diária, talvez o assunto mais comentado pela imprensa mundial, durante a virada do milênio. Enquanto as empresas eletrônicas da Nasdaq foram falindo em série como dominó no estouro da “bolha” da internet, o Napster, respeitando a cultura de gratuidade da comunidade internauta, cresceu até aterrorizar a grande indústria fonográfica. Hoje, dezenas de milhões de usuários se espalharam por centenas de ferramentas sucedâneas, como o Kazaa. E as gravadoras, ainda tentando inibir a prática em vez de torná-la lucrativa, nunca mais se encontraram com o mercado.

Finalmente, tudo no computador. O novo milênio veio unificar os diversos significados da expressão “computer music”. A expressão artística eletrônica, especialmente os loops percussivos, contagiou quase todos os gêneros de música popular. Após absorver seqüenciadores de teclados MIDI, gravadores de áudio multipista, processadores de áudio e a própria mesa de mixagem, chegou a vez de engolir o que restava do lado “de fora”. Justamente os outros “computadores”: os instrumentos eletrônicos. Agora, samplers, sintetizadores e baterias também são programas de computador. E os computadores estão virando portáteis, com suas placas de áudio e MIDI com conectores firewire ou USB para os laptops. A nova tendência são as superfícies de controle, que são mesas controladoras, bem mais ergonômicas que o mouse. Do lado de fora, só restaram os microfones, alto-falantes, instrumentos e o controlador MIDI. E o talento humano, é claro!







Fonte:www. Sérgio Izecksohn  homestudio.com.br/

MIDI completou 30 anos de sucesso


O MIDI (Musical Instrument Digital Interface), conhecido formato digital capaz de sintetizar instrumentos musicais analógicos, completou 30 anos de existência. A extensão tornou-se um padrão na indústria da música e, ainda nos dias de hoje, é utilizado de forma maciça.

Quem viveu durante os anos 80 e 90 deve lembrar dos sons agudos emitidos pelo computador ou das músicas que os consoles da Nintendo e Master System entoavam. Todos estes barulhos eram gerados por meio de arquivos MIDI, que traziam músicas completas – sem a voz– em tamanhos diminutos, capazes de serem gravados até mesmo em disquetes de 1,44 MB.

Atualmente, o formato ainda é utilizado por mais de 700 empresas de produtos diversos: de teclados e baterias eletrônicas a videogames, tablets e celulares. Para comemorar as três décadas do MIDI, a associação responsável criou uma peça publicitária chamada MIDIMakes Music em parceria com algumas companhias do ramo musical, como a Gibson, Fishman, Korg e outras.

O objetivo é lembrar às pessoas que a extensão ainda existe e é amplamente utilizada pela indústria musical. A campanha vai acontecer durante todo o ano de 2013, com vídeos e um show no National Association of Music Merchants (NAMM, evento focado no mercado fonográfico), onde o formato foi apresentado pela primeira vez em 1983.








Fonte: Informações André Fogaça http://www.techtudo.com.br/

Sales do Teclado: Nosso amigo e colaborador em Recife-PE



Nosso agradecimento a Sales do Teclado, tecladista, cantor e compositor muito talento.
Sales é de Recife-PE e colabora enviando MIDI que são disponibilizadas aqui gratuitamente, ao Sales do Teclado nosso muito obrigado e votos de sucesso.

Música de autoria de Sales do Teclado

MIDI: Tecnologia e música


Há algum tempo ainda havia um certo preconceito com relação a intervenção da tecnologia na música, mas pouco a pouco essa barreira foi sendo quebrada quando se percebeu que as consequências e retornos seriam muito positivos.
Vamos agora falar sobre a base atual dessa interação musica/tecnologia, a interface MIDI.

MIDI (Musical Instruments Digital Interface) Não é nada mais do que um sistema de comunicação entre instrumentos e/ou computadores e dispositivos, a partir daí um mundo de possibilidades é aberto independente de qual é o seu instrumento.



Atualmente muitos músicos já utilizam esta interface tanto em palco como em estúdio, por ser uma interface simples de fácil acesso e de baixo custo, visto que antes do seu “sucesso” entre músicos e produtores, era preciso equipamentos e dispositivos caríssimos para obter o resultado desejado, o que hoje com um bom aplicativo já é possível produzir(e conseguir um algo a mais).
Vejamos abaixo um pequeno tutorial sobre como fazer a comunicação entre seu instrumento e outro instrumento ou computador, utilizarei o teclado como exemplo.

Primeiramente você vai precisar de alguns dispositivos para uma conexão básica.
são eles:
Um teclado ou controlador que tenha Suporte para interface MIDI, sendo MIDI IN/OUT ou porta USB.


Hoje em dia a maioria dos teclados e controladores já tem essa interface.
 
UM cabo para realizar a conexão. Este cabo pode ser do tipo MIDI/USB, MIDI/MIDI ou USB/USB isso vai depender do teclado ou controlador que você está utilizando.



Um computador ou notebook. Este deve ter previamente instalado um programa adequado, como um sequencer. Tema esse que será abordado de forma mais abrangente em uma publicação futura.



Uma placa de som de boa qualidade. Esse item é muito importante para sua conexão pois, a placa que normalmente vem instalada no seu PC não dá suporte à transferência dos dados, e devido a sua baixa capacidade ocorre um “Delay” (Atraso) o que dificulta muito na execução dos sons.

Existem várias marcas de placas de som de boa qualidade, você pode pesquisar uma que se encaixe melhor com o seu computador e sistema.
Tendo esses ítens (que não são nada difíceis de se encontrar), você já pode fazer sua conexão usando a interface MIDI, basta conectar os cabos prestando bastante atenção nas seguintes possibilidades. - Se o seu teclado/controlador tiver apenas entrada e saída MIDI, você precisará de um cabo MIDI/USB. - Se o seu teclado/controlador tiver saída USB, você poderá utilizar um cabo comum USB/USB. Assim que já estiver tudo conectado você já poderá utilizar programas e aplicativos para controlar com o seu Teclado ou controlador ou vice versa. 






 Existem vários tipos de conexões com vários dispositivos diferentes e inclusive, vários programas e VSTs alargando ainda mais as possibilidades. Essas conexões,dispositivos e VSTs  serão travatados em outro artigo, inclusive a “bola da vez” que é a conexão e aplicativos com o Ipad da Aple.





Fonte:http://www.tutoriaisecodigos.com/


MIDI NO COMPUTADOR: Tesouros escondidos




Sérgio Izecksohn

Os arquivos “CAL” permanecem, há anos, discretamente guardados dentro do Cakewalk Pro Audio ou SONAR, mas poucos conhecem a sua riqueza e o seu poder. Conheça, aqui, o mapa dos tesouros.

Existem algumas ferramentas formidáveis, mas pouco conhecidas, nos seqüenciadores MIDI da família Cakewalk, o Pro Audio e o SONAR. Algumas delas estão nos arquivos “CAL”, iniciais de Cakewalk Application Language. Esta linguagem ‘de macros’ exige alguma idéia do que seja ”programação”, ou seja, é necessário dizer ao computador o que ele deve fazer, isto é, deve haver uma linguagem de programação que comande o computador. Esta linguagem é a CAL. Para dominar esta linguagem, nada como estudar alguns programas já elaborados (são, geralmente, muito pequenos). Alguns arquivos programados na linguagem CAL, incluídos em todas as versões desses programas, são facílimos de usar e podem resolver problemas muito sérios. Especialmente dois desses arquivos, chamados “Split Channel to Tracks.cal” e “Split Note to Tracks.cal”, são verdadeiros tesouros para um arranjador.

Os arquivos CAL são acessíveis, no SONAR, pelo menu Process… na opção Run CAL… buscando, se for preciso, a pasta “Sample Content”. No velho Pro Audio, o menu é Edit… e o resto do caminho é o mesmo, mas a pasta se chama “Cakewalk”. Quase todos os arquivos CAL ali encontrados são de utilidade discutível, como macros (pequenas rotinas de programação) para montar acordes a partir de uma nota. Porém, os dois arquivos “splits” citados são muito úteis para todos os usuários.

Separando canais MIDI. O primeiro arquivo se chama “Split Channel to Tracks.cal” e serve para separar canais MIDI em diferentes pistas. Às vezes, um arquivo MIDI, como uma música seqüenciada baixada da internet, vem com uma única pista que contém todos os canais MIDI utilizados, do piano à bateria. Embora cada evento MIDI (notas etc.) esteja associado a um canal, todos vêm guardados na mesma pista. Como fazer para editar o baixo ou o piano, separados uns dos outros?

O procedimento consiste em recortar todos os eventos relativos ao canal 1 e colá-los em outra pista, depois recortar todos os eventos do canal 2 e colá-los noutra pista e assim por diante, até termos tantas pistas quanto canais MIDI utilizados naquele arranjo musical. Daí pra frente, teremos a pista do piano, a pista do baixo, a pista da bateria e as outras, já que cada canal ganhou sua própria pista, em vez de uma pista única com as notas de todos os canais.

Para não termos que recortar as notas e outros eventos de cada canal MIDI e colá-los nas pistas subseqüentes, a Cakewalk criou este arquivo, que realiza todas as tarefas por nós. “Split channel to tracks” significa “separar os canais pelas pistas”. Ele é realmente muito fácil de usar. Com uma música aberta que contenha numa mesma pista vários canais MIDI, primeiro nós selecionamos a pista. Em seguida, clicamos em “Process…” ou “Edit…”, de acordo com a versão, e depois “Run CAL…” e seguimos o caminho citado acima. Selecionamos o arquivo “Split Channel to Tracks.cal” e clicamos em “Abrir”. O programa pergunta qual será a primeira pista de destino, aquela onde ele vai acondicionar as notas e outros eventos do primeiro canal MIDI utilizado no arranjo. Escolha o número da pista e clique em OK. Aguarde alguns instantes e o programa criará as novas pistas, cada uma com o conteúdo associado a um diferente canal MIDI. É a nossa vez de brincar à vontade com cada pista em separado, mudar timbres, oitavas e copiar pistas ou trechos delas para aproveitar nesse e em outros arranjos.

Separando as notas pelas pistas. Antes de apresentar o arquivo “Split Note to Tracks.cal”, é preciso um esclarecimento. A Música também tem sua teoria e suas convenções. Uma delas reza que a nota DO3 é o DO central do teclado do piano. Fica, então, estabelecido que o primeiro DO de um teclado de cinco oitavas é o DO1, como sempre se convencionou. Por exemplo, em diversos padrões de bateria MIDI a nota DO1 aciona o bumbo, RE1 aciona a caixa e FA#1 toca o contratempo fechado. (É verdade que a Roland fala em DO2, RE2 e FA#2, respectivamente, mas a Cakewalk, por incrível que pareça, chama essas mesmas notas de DO3, RE3 e FA#3, e essa espantosa divergência entre as duas empresas só prova que ambas estão erradas!). Não importa que a Cakewalk chame o DO central de DO5, aqui para nós ele será sempre o DO3. Como tem sido chamado pelos músicos há séculos!

Uma única pista seqüenciada de bateria pode conter muitos “instrumentos” diferentes. Cada um desses instrumentos é acionado por uma diferente nota MIDI. Muitas vezes precisamos editar cada instrumento em separado, para dosar sua dinâmica através do controle de velocity ou para endereçá-lo para outras portas ou canais MIDI, entre outros procedimentos. Com vários tambores tocados ao mesmo tempo numa mesma pista, fica difícil executar essas ações. O ideal é ter um instrumento registrado em cada pista.

Para separar as peças da bateria, pista por pista, depois de seqüenciadas, teríamos que realizar uma verdadeira operação de guerra. Confira: na pista da bateria, abrimos a tela piano-roll, selecionamos todos os toques na nota DO1 e os recortamos e colamos numa nova pista, endereçando-a para uma porta e um canal MIDI. Esta seria, por exemplo, a nova pista do bumbo. Voltamos à pista da bateria e selecionamos todos os toques na nota DO#1 e os recortamos e colamos numa terceira pista, endereçando-a também para uma porta e um canal MIDI. Poderia ser a pista do aro da caixa. Em seguida, voltamos à pista da bateria e selecionamos todos os toques na nota RE1 e os recortamos e colamos numa quarta pista, da caixa… Provavelmente, já teríamos desistido, a esta altura.

O arquivo “Split Note to Tracks.cal” separa as notas pelas pistas. Para cada nota MIDI utilizada, ele cria uma pista. Na prática, cria uma pista para cada tambor, prato ou outro instrumento de percussão, já que cada peça da bateria é acionada por uma diferente nota.

Acione este arquivo chegando a ele pelo mesmo caminho citado acima para os demais comandos “CAL”. Após selecionar “Split Note to Tracks.cal”, clique em OK. Uma janela se abre e pergunta qual a pista de origem. Indique o número da pista da bateria e clique em OK. Outra janela pergunta qual será a primeira pista de destino. Escolha o número e dê OK. Responda quais serão as portas e os canais MIDI das novas pistas de bateria. Clique em OK e aguarde. Em instantes, aparecerão tantas pistas quantos tambores, pratos e demais percussões que tenham sido usados no arranjo.

Repare que o contratempo, também chamado de hihat ou ‘chimbal’, soa diferente quando tocado aberto, fechado ou com o pedal. Usam-se três notas MIDI para representar estes três principais timbres do contratempo. É comum o uso do FA#1 para o contratempo fechado, do SOL#1 para o pedal fechando o contratempo e do LA#1 para o contratempo aberto. Neste caso, é natural que o “split” crie três pistas para o contratempo. Se preferir, você pode fundi-las novamente, arrastando o conteúdo de uma sobre a outra e misturando os conteúdos. Ou trabalhar com as três pistas, mesmo.

Renomeando as pistas. Uma vez separadas as pistas dos diversos instrumentos, convém escrever seus nomes para não desperdiçarmos tempo e atenção durante o trabalho. As pistas criadas pelo comando “Split Note to Tracks.cal” vêm com nomes como “Split Note C1”, “Split Note F#4” etc. As criadas pelo arquivo “Split Channel to Tracks.cal” são batizadas automaticamente como “Split Chan 1”, “Split Chan 2” e assim por diante. Escrevemos, na área denominada Name, nomes como “Baixo”, “Piano”, “Bumbo”, “Caixa”, “Crash” e “Contratempo aberto” em cada uma das pistas para rápida identificação posterior de cada uma delas.

Podemos separar pelas pistas as notas MIDI de todo tipo de instrumento de percussão ou de qualquer programa de sampler em que timbres diferentes ocupam notas diferentes.

Uma vez separadas as pistas, podemos agora editar cada uma delas, escolher canais ou portas MIDI diferentes para misturar peças de diferentes baterias, gravar o áudio de cada peça numa pista separada, solando uma a uma das pistas MIDI e gravando o seu áudio. Enfim, podemos editar e mixar, um a um, os diversos instrumentos do arranjo, como num grande estúdio.







Fonte: Informações  www.homestudio.com.br

Montagem do seu Homestudio


Aqui encontram-se uma variedade de exemplos de como deverá definir e montar o seu Homestudio com um computador, teclado e guitarra.

Isto é provavelmente o que todas as pessoas querem mesmo saber - como configurar tudo. O problema, do meu ponto de vista, é que na verdade tudo depende do material que possui e do que está a tentar fazer.

Recebo muitos e-mails de pessoas que me dizem que possuem aquela e a outra componente e não sabem como as ligar convenientemente. A minha resposta é geralmente esta: "Não sei, como pretende ligá-las?". Por exemplo, se possui uma mesa de mistura e um processador de efeitos poderá ligá-las de diferentes maneiras consoante o que deseja fazer - isto aplica-se da mesma forma a componentes (hardware/software) de um computador. Dito isto, existem algumas regras chave que poderá seguir e o que irá ter de fazer é tentar aplicar o que lhe vou mostrar ao seu próprio equipamento.

Em primeiro lugar se não sabe porque precisa de alguma componente é porque não precisa dela de todo. As mesas de mistura são um exemplo clássico. Conheço um vasto número de casos em que pessoas acabaram por comprar uma mesa de mistura apenas porque lhes disseram que iriam precisar - no entanto não fazem a mínima ideia de como manusear uma! Só irá precisar de uma mesa de mistura se souber o porquê dessa necessidade. Se não tiver a certeza, em principio é porque não irá precisar de uma. Outra boa dica em relação a mesas de mistura é contar quantas caixas possui que produzam som, se for apenas o seu PC então não irá necessitar de uma mesa. Se possuir RACKS de sintetizadores hardware e um teclado Trinity (por exemplo), então irá querer misturar todos esses sons para que saíam através do mesmo par de colunas - irá necessitar de uma mesa de mistura.


Exemplo 1 - Setup básico

Para poder criar musica no seu computador irá necessitar de uma placa de som. A maioria dos computadores traz incluído uma placa simples incorporada, que costuma ter uma entrada de microfone, entrada de linha e saída de linha e/ou saída de speakers. Agora, não pense que por possuir uma placa SoundBlaster 7.1 surround irá conseguir produzir música de qualidade, talvez funcione para iniciantes, mas com tempo irá descobrir que estas placas possuem limitações frustrantes e se der o salto para uma placa desenhada para produção musical profissional a sua experiência na produção irá aumentar exponencialmente.

Um PC, placa de som incorporada, teclado MIDI (opcional) e um par de colunas (podem ser auscultadores)

Legenda desta figura:

1-    Ligue um cabo de guitarra à sua guitarra. A guitarra está a ser utilizada como exemplo de um instrumento. Pode ser qualquer instrumento ou apenas um microfone.
2-    A placa de som standard possui entradas mini-jack, por isso em principio terá de usar um adaptador de cabo jack(1/4 inch) para mini-jack (3.5mm).
3-    Ligue o cabo com adaptador à entrada de microfone na placa.    
4-    Teclados MIDI costumam vir equipados com conectividade USB, se este for o seu caso poderá saltar para o ponto 6. Em caso negativo pegue num cabo MIDI e ligue-o à saída MIDI do teclado.
5-    Ao utilizar um adaptador MIDI/Joystick ligue a outra extremidade do cabo MIDI na entrada do joystick. Lembre-se que só ira usar este processo se o seu teclado MIDI não possuir conectividade USB.
6-    Um teclado MIDI com conectividade USB fornece o seu próprio interface MIDI ao um computador. Ligue o cabo USB entre o teclado e a entrada USB do seu computador, instale os drivers e o teclado ficará ligado ao computador.
7-    A saída de linha da placa de som é também uma saída mini-jack, por isso o cabo usado, deverá ter stereo mini-jack numa extremidade e o tipo de entrada que as suas colunas necessitam do outro.
8-    A saída de linha vai até as suas colunas activas (com amplificação) (lado direito e esquerdo). Se as suas colunas são passivas, ligue o cabo ao amplificador que está por trás delas.


O seu programa de gravação será capaz de gravar a guitarra, e o teclado consegue agora reproduzir sons de um sintetizador no seu computador. Todo o som, desde a guitarra aos sintetizadores (por software) irão sair através da saída de linha até as suas colunas.    

Vê, até foi fácil! Ligar cabos áudio é muito simples e poderá adaptar qualquer conector áudio a qualquer outro - mini-jack para jack, phono para XLR, linha de coluna simples em jacks - conforme o que irá necessitar.


Exemplo 2 - Como utilizar uma mesa de mistura antiga

Como disse anteriormente, não irá necessitar de uma mesa de mistura a não ser que saiba que necessita mesmo de uma, contudo, é uma das questões que mais vez me é perguntada, por isso aqui vai um exemplo de como deve operar uma pequena mesa de mistura. O que a mesa de mistura oferece é um número de entradas para microfone e instrumentos mais alargado não tendo de utilizar a pequena entrada de microfone na placa de som.

Um PC, uma placa de som de qualidade com entradas de alta qualidade, um teclado MIDI com os seus próprios sons, uma guitarra, um microfone e um par de colunas. Veja o esquema seguinte.



1-    Ligue um cabo de guitarra à sua guitarra.
2-    Ligue o cabo apropriado ao seu microfone
3-    Ligar o microfone e guitarra a canais separados da mesa de mistura. Poderá utilizar um pré amplificador separado para a guitarra e microfone se assim o desejar.
4-    O teclado possui entrada/saída MIDI, assim poderá enviar sinal MIDI para o seu computador onde este é gravado, e depois volta a receber o sinal MIDI do sequenciador para que o sintetizador reproduza os sons (bateria, outros instrumentos de suporte). Isto assumindo que o teclado possui os seus próprios sons, que planeia usar, caso contrario só irá necessitar da MIDI OUT.
5-    O interface MIDI da placa de som fornece a entrada e saída MIDI. Lembre-se que a saída do teclado é ligado à entrada na placa de som e vice-versa. Se o teclado possuir conectividade USB, então poderá utilizar essa opção em detrimento do canal MIDI.
6-    Queremos poder ouvir o sintetizador, por isso ligamos a saída de áudio à mesa de mistura.
7-    Esta é a parte que as pessoas costumam ter mais problemas. Queremos poder gravar a guitarra e o microfone para o seu computador. Se usássemos o canal master da mesa de mistura, enquanto estivéssemos a gravar a guitarra estaríamos a gravar ao mesmo tempo o retorno do sintetizador no mesmo canal. Não queremos que isto aconteça! Na verdade queremos gravar tudo em diferentes canais e não queremos gravar o sintetizador até que tenhamos a certeza absoluta sobre a configuração MIDI no software. Então necessitamos de enviar o sinal do microfone e da guitarra para a placa de som por si próprio. Como fazer isto? Temos de utilizar os SENDS. Todas as mesas de mistura possuem um ou dois SEND auxiliar, por vezes apelidado de "FX Sends", pois é para essa função que normalmente são usados - enviar o sinal dos canais para os efeitos. Contudo desta vez vão ser utilizados como uma saída, isto é, e vamos enviar o sinal da guitarra e do microfone através do SEND para a placa de som. Suba a nível do SEND nos canais da guitarra e do microfone, e faça com que os SENDS dos restantes canais estejam a 0. Agora poderá ouvir o sintetizador, mas este não será gravado com a guitarra.
8-    A saída do aux SEND, idealmente duas para stereo, está ligado na entrada de linha da placa de som.
9-    Agora queremos poder ouvir o sinal de guitarra gravado ao mesmo tempo que a saída do sintetizador hardware, por isso a saída de linha da placa de som necessita de estar ligada à mesa de mistura.
10-    Faça com que o SEND do aux nos canais de saída da placa de som estejam a 0 ou poderá obter feedback através do seu computador.
11-    A saída do monitor na mesa de mistura, leva as faixas gravadas do seu computador e da saída do sintetizador e deverá ser ligada às suas colunas.
12-    Todo o som sairá das suas colunas, amplificador ou arranjo de colunas.


Uma boa nota a ter em conta neste ponto, é que, apesar de estar a usar uma mesa de mistura, na verdade não está a misturar nada. Todo o que tem é uma saída stereo do sintetizador, possivelmente a levar múltiplas faixas de diferentes instrumentos e a saída stereo do computador, que poderá levar um par de guitarras, voz e harmonia. Então, toda a mistura necessita de ser efectuada no computador, no Cubase ou programa similar. Tenha também em conta que se a sua mesa de mistura possuir saídas directas ou de tape (ou ainda busses), então não irá necessitar de auxiliares, simplesmente utilize o computador como um gravador físico.


Exemplo 3 - Gravar uma banda utilizando o interface de gravação apropriado

O esquema apresentado de seguida é um óptimo exemplo. O termo placa de som não é obviamente o mais correcto a usar neste sistema, já que o Firepod é um interface Firewire, contudo vou usar a palavra "placa de som" para cobrir todos os interfaces áudio, sejam PCI cards, PCMCIA, Firewire ou USB - portanto não fique confuso!





Sumário

Como pode ver pode não necessitar de uma mesa de mistura. O Firepod, por exemplo,  fornece todas as entradas e pré amplificadores que irá necessitar, seja para microfones, guitarras, ou para o que quiser utilizar. Toda a mistura é feita no computador dentro do seu programa áudio de eleição, resultando numa saída para monitor stereo que leva o sinal até as suas colunas. Se não lhe agrada a ideia de misturar com um rato então irá ter de entrar no mundo de superfícies de controlo MIDI onde através de uma superfície de plástico com uma série de botões, faders e knobs, que irá utilizar para controlar a componente software da mesa de mistura no ecrã - total controlo táctil com faders monitorizados e todo o género de avisos de luz.

Artigo Original por Robin Vincent

traduzido para o português por Germano Lins






Fonte:www.musicaudio.net

Como Fazer um MP3 ou WAV a Partir de um MIDI Usando Audacity

Se você deseja converter seu arquivo MIDI para o formato MP3 sem usar um software de conversão especializado, você pode fazê-lo usando o editor de áudio grátis Audacity. O Audacity é um gravador e editor de áudio robusto, poderoso e de código aberto que pode fazer muito mais do que você poderia esperar de um aplicativo gratuito.


Passos

1)Abra o Audacity. Se ainda não o tiver, você pode baixá-lo em SourceForge.net

2)Defina suas saídas e entradas. Em seu gravador MIDI ou DAW, verifique por onde o áudio está sendo enviado. Sua entrada do Audacity deve coincidir com as saídas do seu gravador de MIDI.
Você pode encontrar suas saídas de gravação de áudio em MIDI nas preferências do aplicativo.


No Audacity, escolha uma das opções no menu suspenso ao lado do ícone do microfone.


3)Selecione seu mix de produção. Escolha mono ou estéreo, conforme você queira, a partir do menu suspenso ao lado do ícone do microfone.


4)Verifique os seus níveis. Coloque o Audacity no modo Record Ready pressionando Pause (as duas linhas azuis verticais), e depois pressionando Record (o ponto vermelho). Toque o seu arquivo MIDI, e, no Audacity, defina o nível de entrada (o cursor ao lado do microfone) para que os medidores de nível raramente cheguem a 0.


5)Grave a sua música. Quando você estiver satisfeito com os níveis, volte o seu arquivo MIDI para o início, pressione o botão de gravação no Audacity, em seguida, pressione o botão Play do seu arquivo MIDI. Você deverá ver ondas de áudio sendo formadas no gráfico do programa.

6)Pare a gravação. Quando a música terminar de tocar, pressione o botão amarelo Stop no Audacity, e clique no botão Stop em seu software de reprodução de MIDI.

7)Verifique o seu arquivo. Clique na seta verde Play no Audacity, e escute a sua música para garantir que tudo esteja como você gostaria.


8)Exporte sua música. No menu File, selecione Export..., e na janela de exportação resultante, nomeie o arquivo e selecione arquivos MP3 a partir do menu suspenso.
Note que você também pode escolher os tipos de saídas WAV, AIFF, WMA, e muitos outros - escolha o que melhor atende às suas necessidades.

Home studio caseiro



Um estúdio pequeno, para gravações e ensaios pessoais é geralmente chamado de home studio. Tais estúdios geralmente direcionam sua estrutura para as necessidades específicas de seu uso, geralmente com fins de hobby ou não-comerciais. Os primeiros home studios modernos surgiram em meados da década de 1980, com o advento de gravadores, sintetizadores e microfones mais baratos. O fenômeno floresceu com a queda dos preços de equipamentos e acessórios MIDI e mídias de armazenamento digitais de baixo custo.

A gravação de bateria e guitarra num home estúdio é a mais difícil, pois tais instrumentos requerem um volume alto. Baterias convencionais requerem isolamento acústico neste caso, ao contrário de baterias eletrônicas. Um som autêntico de amplificador de guitarra com distorção irá requerer um atenuador de potência; modeladores digitais de amplificadores são uma alternativa.

Muitas vezes os instrumentistas recorrem ao uso de samplers, mais baratos que os instrumentos reais.

Mensagens MIDI


Tipos de mensagens MIDI

Midi é um conjunto de mensagens para tocarmos instrumentos musicais. Que tipo de mensagens seria preciso para isso? Algumas devem ser óbvias, como tocar uma nota, ou parar de tocá-la. Deve haver controles para o pedal de volume, e o sustain do piano. Poderíamos também mudar o timbre do instrumento, mas também o padrão deve prever algum jeito de um sequencer andar em sincronismo com outro. Vamos mostrar cada uma por grupos, começando por:
Mensagens que dependem de canal MIDI
São as mensagens que, quando enviadas, afetam apenas o canal MIDI selecionado. São elas:
Note On — comando para tocar uma determinada nota, com uma determinada velocidade — velocidade, que na prática significa intensidade.
Note Off — comando para desligar a nota que está sendo tocada. Também há dentro do comando a ‘velocidade’ de desligamento da nota, mas poucos teclados a usam, e são mais raros os sequencers que deixam que manipulemos estes dados. Muito comum, porém, é usar o comando ‘Note On’ com velocidade zero para desligar a nota. Porque? Para economizar alguns bytes, num processo chamado ‘running status’, que veremos adiante.
Aftertouch - um comando que disparamos ao colocarmos pressão na tecla em que tocamos. Note que, para cada tecla pode ser colocada uma pressão diferente, gerando, portanto, mensagens diferentes.
Control Change — comandos que podem controlar diversas partes do teclado, como o volume (control 7) e o pedal de sustain (control 64). Basicamente, há 128 comandos para serem usados, sem contar algumas combinações — por exemplo, o Control 0 e Control 32 em conjunto formam, poderíamos dizer, um ‘Control129’. É por causa dessa enorme possibilidade de combinações de controles que o padrão MIDI não ficou obsoleto, como veremos adiante, num capítulo em separado.
Program Change (patch) — o comando que muda de um timbre para outro, dos que estão dentro do instrumento. Este comando tem um alcance de, no máximo, 128 timbres.
Channel Pressure — Outra forma de Aftertouch, mas que é ‘monofônica’, isto é, atua indistintamente para todas as notas do teclado. Por ser mais barato de se construir, é a forma de aftertouch mais comum nos teclados mais baratos, e também nos que têm ‘peso’, isto é, imitam a ação do piano acústico.
Pitch Wheel — uma mensagem específica para a ‘rodinha’ que normalmente está do lado esquerdo do teclado e muda a sua afinação.
Por incrível que pareça, são apenas essas as mensagens que o padrão MIDI usa para ‘tocar’ o instrumento. Existem algumas outras, que têm mais relação com o contexto em que esse instrumento deve ser tocado. São elas:
Mensagens que não dependem de Canal MIDI

System Exclusive — Muitas vezes queremos mandar outro tipo de informação ao instrumento — mudar a velocidade do vibrato, ou mesmo mandar um timbre inteiramente novo que pegamos na Internet e não havia no teclado — neste caso é usada uma mensagem ‘system exclusive’, que transmite essas e outras informações mais ‘exotéricas’. A única coisa que uma mensagem exclusive tem em comum com outra são os bytes de começo e fim. Elas podem ter qualquer tamanho. Praticamente todo o aparelho MIDI tem seu código ‘exclusive’, e, como uma impressão digital, é único para cada modelo de instrumento. Desta forma, não há chance de uma mensagem destinada a um instrumento ser interpretada por outro. Exclusive pode ser acessado normalmente por um computador, mas por assumir formas tão diversas de aparelho para aparelho, é uma das mensagens mais difíceis de se dominar.
Existem algumas mensagens ‘exclusive’ que não são tão exclusivas assim, pois a maioria dos instrumentos atuais responde a elas, e são estas:
GM System Enable/Disable — Um comando ‘exclusive’ que põe o instrumento receptor no modo GM (discutido adiante).
Master Volume — Não confundir com a mensagem control change, que controla o volume de cada canal MIDI. Este controla o volume global do instrumento, com todos os seus canais de uma vez.
Mensagens ‘transparentes’

São mensagens que normalmente não são manipuladas pelo músico, mas que existem para controle de diversos sistemas:
Midi Clock — mensagem usada para que dois sequencers andem no mesmo andamento. Basicamente, há 24 delas para cada semínima. Numa música de andamento constante, elas irão aparecendo também a uma velocidade constante. Mas num ralentando, por exemplo, elas irão ter um espaçamento maior entre uma e outra. A maior disvantagem dessa mensagem é, depois de grava uma música com sincronismo baseado em Midi Clock, qualquer alteração de andamento será impossível. Hoje em dia, ela quase não é mais usada, em favor de outra mensagem:
Midi Time Code — mensagem que carrega em si o tempo ‘absoluto’ da música. Isto quer dizer que ela vai aparecendo a intervalos regulares, independente do andamento da música. A sua grande vantagem é que, se quisermos mudar esta andamento depois, ela não atrapalhará em nada, pois estava apenas ‘marcando o tempo’, e o sequencer poderá se mover livremente por cima dessa marcação. Seu uso mais comum é em conjunto com o padrão SMPTE, de sincronismo de vídeo.
Song Position Pointer — Quando temos dois sequencers funcionando juntos — por exemplo, um computador e uma bateria eletrônica com o ritmo programado internamente, essa mensagem faz com que, ao tocarmos uma música no meio dela no sequencer mestre, o outro comece a tocar sua parte no mesmo compasso daquele.

Série Tecladistas Famosos: John Paul Jones



ohn Paul Jones (pseudónimo de John Baldwin, Sidcup, 3 de janeiro de 1946) é um baixista e tecladista britânico. John foi baixista  e tecladista do Led Zeppelin até ao desmembramento da banda após a morte de John Bonham. Também toca guitarra, bandolim, koto, harmónica e ukulele. Já tocou no Foo Fighters e atualmente é formado um novo "Power Trio", com John Paul Jones (Led Zeppelin) no baixo e teclados, Dave Grohl (Nirvana e Foo Fighters) na bateria e Josh Homme (Queens of the Stone Age) nas guitarras  e vocais. Esse novo trio denomina-se "Them Crooked Vultures", e as primeiras impressões musicais já demonstram uma forte ligação com o estilo "Led Zeppelin" de se fazer música.