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RÁDIO MIDINET - O som da saudade: janeiro 2013

Home studio caseiro



Um estúdio pequeno, para gravações e ensaios pessoais é geralmente chamado de home studio. Tais estúdios geralmente direcionam sua estrutura para as necessidades específicas de seu uso, geralmente com fins de hobby ou não-comerciais. Os primeiros home studios modernos surgiram em meados da década de 1980, com o advento de gravadores, sintetizadores e microfones mais baratos. O fenômeno floresceu com a queda dos preços de equipamentos e acessórios MIDI e mídias de armazenamento digitais de baixo custo.

A gravação de bateria e guitarra num home estúdio é a mais difícil, pois tais instrumentos requerem um volume alto. Baterias convencionais requerem isolamento acústico neste caso, ao contrário de baterias eletrônicas. Um som autêntico de amplificador de guitarra com distorção irá requerer um atenuador de potência; modeladores digitais de amplificadores são uma alternativa.

Muitas vezes os instrumentistas recorrem ao uso de samplers, mais baratos que os instrumentos reais.

Mensagens MIDI


Tipos de mensagens MIDI

Midi é um conjunto de mensagens para tocarmos instrumentos musicais. Que tipo de mensagens seria preciso para isso? Algumas devem ser óbvias, como tocar uma nota, ou parar de tocá-la. Deve haver controles para o pedal de volume, e o sustain do piano. Poderíamos também mudar o timbre do instrumento, mas também o padrão deve prever algum jeito de um sequencer andar em sincronismo com outro. Vamos mostrar cada uma por grupos, começando por:
Mensagens que dependem de canal MIDI
São as mensagens que, quando enviadas, afetam apenas o canal MIDI selecionado. São elas:
Note On — comando para tocar uma determinada nota, com uma determinada velocidade — velocidade, que na prática significa intensidade.
Note Off — comando para desligar a nota que está sendo tocada. Também há dentro do comando a ‘velocidade’ de desligamento da nota, mas poucos teclados a usam, e são mais raros os sequencers que deixam que manipulemos estes dados. Muito comum, porém, é usar o comando ‘Note On’ com velocidade zero para desligar a nota. Porque? Para economizar alguns bytes, num processo chamado ‘running status’, que veremos adiante.
Aftertouch - um comando que disparamos ao colocarmos pressão na tecla em que tocamos. Note que, para cada tecla pode ser colocada uma pressão diferente, gerando, portanto, mensagens diferentes.
Control Change — comandos que podem controlar diversas partes do teclado, como o volume (control 7) e o pedal de sustain (control 64). Basicamente, há 128 comandos para serem usados, sem contar algumas combinações — por exemplo, o Control 0 e Control 32 em conjunto formam, poderíamos dizer, um ‘Control129’. É por causa dessa enorme possibilidade de combinações de controles que o padrão MIDI não ficou obsoleto, como veremos adiante, num capítulo em separado.
Program Change (patch) — o comando que muda de um timbre para outro, dos que estão dentro do instrumento. Este comando tem um alcance de, no máximo, 128 timbres.
Channel Pressure — Outra forma de Aftertouch, mas que é ‘monofônica’, isto é, atua indistintamente para todas as notas do teclado. Por ser mais barato de se construir, é a forma de aftertouch mais comum nos teclados mais baratos, e também nos que têm ‘peso’, isto é, imitam a ação do piano acústico.
Pitch Wheel — uma mensagem específica para a ‘rodinha’ que normalmente está do lado esquerdo do teclado e muda a sua afinação.
Por incrível que pareça, são apenas essas as mensagens que o padrão MIDI usa para ‘tocar’ o instrumento. Existem algumas outras, que têm mais relação com o contexto em que esse instrumento deve ser tocado. São elas:
Mensagens que não dependem de Canal MIDI

System Exclusive — Muitas vezes queremos mandar outro tipo de informação ao instrumento — mudar a velocidade do vibrato, ou mesmo mandar um timbre inteiramente novo que pegamos na Internet e não havia no teclado — neste caso é usada uma mensagem ‘system exclusive’, que transmite essas e outras informações mais ‘exotéricas’. A única coisa que uma mensagem exclusive tem em comum com outra são os bytes de começo e fim. Elas podem ter qualquer tamanho. Praticamente todo o aparelho MIDI tem seu código ‘exclusive’, e, como uma impressão digital, é único para cada modelo de instrumento. Desta forma, não há chance de uma mensagem destinada a um instrumento ser interpretada por outro. Exclusive pode ser acessado normalmente por um computador, mas por assumir formas tão diversas de aparelho para aparelho, é uma das mensagens mais difíceis de se dominar.
Existem algumas mensagens ‘exclusive’ que não são tão exclusivas assim, pois a maioria dos instrumentos atuais responde a elas, e são estas:
GM System Enable/Disable — Um comando ‘exclusive’ que põe o instrumento receptor no modo GM (discutido adiante).
Master Volume — Não confundir com a mensagem control change, que controla o volume de cada canal MIDI. Este controla o volume global do instrumento, com todos os seus canais de uma vez.
Mensagens ‘transparentes’

São mensagens que normalmente não são manipuladas pelo músico, mas que existem para controle de diversos sistemas:
Midi Clock — mensagem usada para que dois sequencers andem no mesmo andamento. Basicamente, há 24 delas para cada semínima. Numa música de andamento constante, elas irão aparecendo também a uma velocidade constante. Mas num ralentando, por exemplo, elas irão ter um espaçamento maior entre uma e outra. A maior disvantagem dessa mensagem é, depois de grava uma música com sincronismo baseado em Midi Clock, qualquer alteração de andamento será impossível. Hoje em dia, ela quase não é mais usada, em favor de outra mensagem:
Midi Time Code — mensagem que carrega em si o tempo ‘absoluto’ da música. Isto quer dizer que ela vai aparecendo a intervalos regulares, independente do andamento da música. A sua grande vantagem é que, se quisermos mudar esta andamento depois, ela não atrapalhará em nada, pois estava apenas ‘marcando o tempo’, e o sequencer poderá se mover livremente por cima dessa marcação. Seu uso mais comum é em conjunto com o padrão SMPTE, de sincronismo de vídeo.
Song Position Pointer — Quando temos dois sequencers funcionando juntos — por exemplo, um computador e uma bateria eletrônica com o ritmo programado internamente, essa mensagem faz com que, ao tocarmos uma música no meio dela no sequencer mestre, o outro comece a tocar sua parte no mesmo compasso daquele.

Série Tecladistas Famosos: John Paul Jones



ohn Paul Jones (pseudónimo de John Baldwin, Sidcup, 3 de janeiro de 1946) é um baixista e tecladista britânico. John foi baixista  e tecladista do Led Zeppelin até ao desmembramento da banda após a morte de John Bonham. Também toca guitarra, bandolim, koto, harmónica e ukulele. Já tocou no Foo Fighters e atualmente é formado um novo "Power Trio", com John Paul Jones (Led Zeppelin) no baixo e teclados, Dave Grohl (Nirvana e Foo Fighters) na bateria e Josh Homme (Queens of the Stone Age) nas guitarras  e vocais. Esse novo trio denomina-se "Them Crooked Vultures", e as primeiras impressões musicais já demonstram uma forte ligação com o estilo "Led Zeppelin" de se fazer música.