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RÁDIO MIDINET - O som da saudade: abril 2013

Sales do Teclado: Nosso amigo e colaborador em Recife-PE



Nosso agradecimento a Sales do Teclado, tecladista, cantor e compositor muito talento.
Sales é de Recife-PE e colabora enviando MIDI que são disponibilizadas aqui gratuitamente, ao Sales do Teclado nosso muito obrigado e votos de sucesso.

Música de autoria de Sales do Teclado

MIDI: Tecnologia e música


Há algum tempo ainda havia um certo preconceito com relação a intervenção da tecnologia na música, mas pouco a pouco essa barreira foi sendo quebrada quando se percebeu que as consequências e retornos seriam muito positivos.
Vamos agora falar sobre a base atual dessa interação musica/tecnologia, a interface MIDI.

MIDI (Musical Instruments Digital Interface) Não é nada mais do que um sistema de comunicação entre instrumentos e/ou computadores e dispositivos, a partir daí um mundo de possibilidades é aberto independente de qual é o seu instrumento.



Atualmente muitos músicos já utilizam esta interface tanto em palco como em estúdio, por ser uma interface simples de fácil acesso e de baixo custo, visto que antes do seu “sucesso” entre músicos e produtores, era preciso equipamentos e dispositivos caríssimos para obter o resultado desejado, o que hoje com um bom aplicativo já é possível produzir(e conseguir um algo a mais).
Vejamos abaixo um pequeno tutorial sobre como fazer a comunicação entre seu instrumento e outro instrumento ou computador, utilizarei o teclado como exemplo.

Primeiramente você vai precisar de alguns dispositivos para uma conexão básica.
são eles:
Um teclado ou controlador que tenha Suporte para interface MIDI, sendo MIDI IN/OUT ou porta USB.


Hoje em dia a maioria dos teclados e controladores já tem essa interface.
 
UM cabo para realizar a conexão. Este cabo pode ser do tipo MIDI/USB, MIDI/MIDI ou USB/USB isso vai depender do teclado ou controlador que você está utilizando.



Um computador ou notebook. Este deve ter previamente instalado um programa adequado, como um sequencer. Tema esse que será abordado de forma mais abrangente em uma publicação futura.



Uma placa de som de boa qualidade. Esse item é muito importante para sua conexão pois, a placa que normalmente vem instalada no seu PC não dá suporte à transferência dos dados, e devido a sua baixa capacidade ocorre um “Delay” (Atraso) o que dificulta muito na execução dos sons.

Existem várias marcas de placas de som de boa qualidade, você pode pesquisar uma que se encaixe melhor com o seu computador e sistema.
Tendo esses ítens (que não são nada difíceis de se encontrar), você já pode fazer sua conexão usando a interface MIDI, basta conectar os cabos prestando bastante atenção nas seguintes possibilidades. - Se o seu teclado/controlador tiver apenas entrada e saída MIDI, você precisará de um cabo MIDI/USB. - Se o seu teclado/controlador tiver saída USB, você poderá utilizar um cabo comum USB/USB. Assim que já estiver tudo conectado você já poderá utilizar programas e aplicativos para controlar com o seu Teclado ou controlador ou vice versa. 






 Existem vários tipos de conexões com vários dispositivos diferentes e inclusive, vários programas e VSTs alargando ainda mais as possibilidades. Essas conexões,dispositivos e VSTs  serão travatados em outro artigo, inclusive a “bola da vez” que é a conexão e aplicativos com o Ipad da Aple.





Fonte:http://www.tutoriaisecodigos.com/


MIDI NO COMPUTADOR: Tesouros escondidos




Sérgio Izecksohn

Os arquivos “CAL” permanecem, há anos, discretamente guardados dentro do Cakewalk Pro Audio ou SONAR, mas poucos conhecem a sua riqueza e o seu poder. Conheça, aqui, o mapa dos tesouros.

Existem algumas ferramentas formidáveis, mas pouco conhecidas, nos seqüenciadores MIDI da família Cakewalk, o Pro Audio e o SONAR. Algumas delas estão nos arquivos “CAL”, iniciais de Cakewalk Application Language. Esta linguagem ‘de macros’ exige alguma idéia do que seja ”programação”, ou seja, é necessário dizer ao computador o que ele deve fazer, isto é, deve haver uma linguagem de programação que comande o computador. Esta linguagem é a CAL. Para dominar esta linguagem, nada como estudar alguns programas já elaborados (são, geralmente, muito pequenos). Alguns arquivos programados na linguagem CAL, incluídos em todas as versões desses programas, são facílimos de usar e podem resolver problemas muito sérios. Especialmente dois desses arquivos, chamados “Split Channel to Tracks.cal” e “Split Note to Tracks.cal”, são verdadeiros tesouros para um arranjador.

Os arquivos CAL são acessíveis, no SONAR, pelo menu Process… na opção Run CAL… buscando, se for preciso, a pasta “Sample Content”. No velho Pro Audio, o menu é Edit… e o resto do caminho é o mesmo, mas a pasta se chama “Cakewalk”. Quase todos os arquivos CAL ali encontrados são de utilidade discutível, como macros (pequenas rotinas de programação) para montar acordes a partir de uma nota. Porém, os dois arquivos “splits” citados são muito úteis para todos os usuários.

Separando canais MIDI. O primeiro arquivo se chama “Split Channel to Tracks.cal” e serve para separar canais MIDI em diferentes pistas. Às vezes, um arquivo MIDI, como uma música seqüenciada baixada da internet, vem com uma única pista que contém todos os canais MIDI utilizados, do piano à bateria. Embora cada evento MIDI (notas etc.) esteja associado a um canal, todos vêm guardados na mesma pista. Como fazer para editar o baixo ou o piano, separados uns dos outros?

O procedimento consiste em recortar todos os eventos relativos ao canal 1 e colá-los em outra pista, depois recortar todos os eventos do canal 2 e colá-los noutra pista e assim por diante, até termos tantas pistas quanto canais MIDI utilizados naquele arranjo musical. Daí pra frente, teremos a pista do piano, a pista do baixo, a pista da bateria e as outras, já que cada canal ganhou sua própria pista, em vez de uma pista única com as notas de todos os canais.

Para não termos que recortar as notas e outros eventos de cada canal MIDI e colá-los nas pistas subseqüentes, a Cakewalk criou este arquivo, que realiza todas as tarefas por nós. “Split channel to tracks” significa “separar os canais pelas pistas”. Ele é realmente muito fácil de usar. Com uma música aberta que contenha numa mesma pista vários canais MIDI, primeiro nós selecionamos a pista. Em seguida, clicamos em “Process…” ou “Edit…”, de acordo com a versão, e depois “Run CAL…” e seguimos o caminho citado acima. Selecionamos o arquivo “Split Channel to Tracks.cal” e clicamos em “Abrir”. O programa pergunta qual será a primeira pista de destino, aquela onde ele vai acondicionar as notas e outros eventos do primeiro canal MIDI utilizado no arranjo. Escolha o número da pista e clique em OK. Aguarde alguns instantes e o programa criará as novas pistas, cada uma com o conteúdo associado a um diferente canal MIDI. É a nossa vez de brincar à vontade com cada pista em separado, mudar timbres, oitavas e copiar pistas ou trechos delas para aproveitar nesse e em outros arranjos.

Separando as notas pelas pistas. Antes de apresentar o arquivo “Split Note to Tracks.cal”, é preciso um esclarecimento. A Música também tem sua teoria e suas convenções. Uma delas reza que a nota DO3 é o DO central do teclado do piano. Fica, então, estabelecido que o primeiro DO de um teclado de cinco oitavas é o DO1, como sempre se convencionou. Por exemplo, em diversos padrões de bateria MIDI a nota DO1 aciona o bumbo, RE1 aciona a caixa e FA#1 toca o contratempo fechado. (É verdade que a Roland fala em DO2, RE2 e FA#2, respectivamente, mas a Cakewalk, por incrível que pareça, chama essas mesmas notas de DO3, RE3 e FA#3, e essa espantosa divergência entre as duas empresas só prova que ambas estão erradas!). Não importa que a Cakewalk chame o DO central de DO5, aqui para nós ele será sempre o DO3. Como tem sido chamado pelos músicos há séculos!

Uma única pista seqüenciada de bateria pode conter muitos “instrumentos” diferentes. Cada um desses instrumentos é acionado por uma diferente nota MIDI. Muitas vezes precisamos editar cada instrumento em separado, para dosar sua dinâmica através do controle de velocity ou para endereçá-lo para outras portas ou canais MIDI, entre outros procedimentos. Com vários tambores tocados ao mesmo tempo numa mesma pista, fica difícil executar essas ações. O ideal é ter um instrumento registrado em cada pista.

Para separar as peças da bateria, pista por pista, depois de seqüenciadas, teríamos que realizar uma verdadeira operação de guerra. Confira: na pista da bateria, abrimos a tela piano-roll, selecionamos todos os toques na nota DO1 e os recortamos e colamos numa nova pista, endereçando-a para uma porta e um canal MIDI. Esta seria, por exemplo, a nova pista do bumbo. Voltamos à pista da bateria e selecionamos todos os toques na nota DO#1 e os recortamos e colamos numa terceira pista, endereçando-a também para uma porta e um canal MIDI. Poderia ser a pista do aro da caixa. Em seguida, voltamos à pista da bateria e selecionamos todos os toques na nota RE1 e os recortamos e colamos numa quarta pista, da caixa… Provavelmente, já teríamos desistido, a esta altura.

O arquivo “Split Note to Tracks.cal” separa as notas pelas pistas. Para cada nota MIDI utilizada, ele cria uma pista. Na prática, cria uma pista para cada tambor, prato ou outro instrumento de percussão, já que cada peça da bateria é acionada por uma diferente nota.

Acione este arquivo chegando a ele pelo mesmo caminho citado acima para os demais comandos “CAL”. Após selecionar “Split Note to Tracks.cal”, clique em OK. Uma janela se abre e pergunta qual a pista de origem. Indique o número da pista da bateria e clique em OK. Outra janela pergunta qual será a primeira pista de destino. Escolha o número e dê OK. Responda quais serão as portas e os canais MIDI das novas pistas de bateria. Clique em OK e aguarde. Em instantes, aparecerão tantas pistas quantos tambores, pratos e demais percussões que tenham sido usados no arranjo.

Repare que o contratempo, também chamado de hihat ou ‘chimbal’, soa diferente quando tocado aberto, fechado ou com o pedal. Usam-se três notas MIDI para representar estes três principais timbres do contratempo. É comum o uso do FA#1 para o contratempo fechado, do SOL#1 para o pedal fechando o contratempo e do LA#1 para o contratempo aberto. Neste caso, é natural que o “split” crie três pistas para o contratempo. Se preferir, você pode fundi-las novamente, arrastando o conteúdo de uma sobre a outra e misturando os conteúdos. Ou trabalhar com as três pistas, mesmo.

Renomeando as pistas. Uma vez separadas as pistas dos diversos instrumentos, convém escrever seus nomes para não desperdiçarmos tempo e atenção durante o trabalho. As pistas criadas pelo comando “Split Note to Tracks.cal” vêm com nomes como “Split Note C1”, “Split Note F#4” etc. As criadas pelo arquivo “Split Channel to Tracks.cal” são batizadas automaticamente como “Split Chan 1”, “Split Chan 2” e assim por diante. Escrevemos, na área denominada Name, nomes como “Baixo”, “Piano”, “Bumbo”, “Caixa”, “Crash” e “Contratempo aberto” em cada uma das pistas para rápida identificação posterior de cada uma delas.

Podemos separar pelas pistas as notas MIDI de todo tipo de instrumento de percussão ou de qualquer programa de sampler em que timbres diferentes ocupam notas diferentes.

Uma vez separadas as pistas, podemos agora editar cada uma delas, escolher canais ou portas MIDI diferentes para misturar peças de diferentes baterias, gravar o áudio de cada peça numa pista separada, solando uma a uma das pistas MIDI e gravando o seu áudio. Enfim, podemos editar e mixar, um a um, os diversos instrumentos do arranjo, como num grande estúdio.







Fonte: Informações  www.homestudio.com.br