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RÁDIO MIDINET - O som da saudade: fevereiro 2024

O SENTIDO DA VIDA A DOIS

  

Um casal ao longo da convivência vai experimentando a amarga desilusão de que o outro real é bem diferente daquele idealizado. Ambos os cônjuges descobrem que o outro nem sempre concorda, nem sempre entende a sua perspectiva e nem mesmo os anseios profundos que cada um carrega dentro de si. Percebem que, por mais que tenham afinidades e sintonia em muitos aspectos, cada um tem gostos pessoais distintos que se evidenciam no modo de funcionar em ritmos diferentes nas mais variadas formas, incluindo a forma de comer, dormir, descansar, trabalhar, bem como de desejar o sexo. As ilusões e desconfortos com o outro real podem levar um casal a muitos desentendimentos. Boa parte das brigas acontecem porque se ocupam tentando de todas as formas fazer com que o outro se encaixe naquilo que foi imaginado anteriormente pelas expectativas idealizadas da arrebatadora fase da paixão. O professor Dr. Carlos "Catito" Grzybowski refere que os cônjuges nessa saga, inconscientemente, se empreendem na brincadeira de serem “deus” um na vida do outro, pois parecem tentar "criar o outro a sua imagem e semelhança”. Seguindo nessas tentativas percebem-se cansados e vão se dando conta de que se continuarem se relacionando por esse viés correm o risco de se separar. Muitos seguem se separando de fato, ou pelo divórcio ou relacionalmente.


No entanto, o casal que decidir permanecer junto e crescer terá a oportunidade de experimentar uma linda história de amor.


Crescer como casal requer o envolvimento de ambos de forma comprometida e proativa no sistema do casamento, incluindo as seguintes posturas:  


Disposição para o amor, respeito e serviço mutuo.  


Disposição para o diálogo, numa fala assertiva (habilidade de expressar opiniões e sentimentos sem atropelar o outro) e numa escuta empática (habilidade de ouvir levando em consideração a perspectiva e o sentimento do outro).  


Renunciar a expectativa do outro ser "deus", achando que tem a capacidade de satisfazer todas as expectativas de felicidade e de preenchimento das penúrias internas. Da mesma forma abdicar da tarefa de ser "deus", achando que tem a responsabilidade de preencher os vazios e anseios por felicidade do outro.  


Coragem para trabalhar as próprias imperfeições e mudanças necessárias.  


Abertura para o entendimento de que o amor ação vem antes do amor sentimento.  


Aceitação do outro em suas diferenças (personalidade, gostos, ritmos etc.).   


Envolvimento na construção da intimidade. 


Os cônjuges vão experimentando o sentido da vida a dois na medida em que se movem um em direção ao outro construindo o seu relacionamento como o vínculo mais significativo. Na revelação mutua e continua amadurecem na aceitação um do outro, o que aprofunda gradativamente a sua intimidade. Nessa dinâmica, ambos experimentam a leveza que é conviver com alguém com quem se pode ser quem se é, sem reservas, sem segredos, nem maquiagens ou coreografias. E certamente esse é o melhor lugar para se estar, ao lado de alguém com quem livremente se pode ser quem se é.


A aceitação facilita a intimidade e a liberdade de se expor vai libertando da solidão e dos medos de se expor. Conforme refere Matew Kelly “nada liberta mais do que não ter nada pra esconder”. Revelar opiniões, gostos, sentimentos, sucessos, fracassos, sonhos, crenças, medos e necessidades é libertador quando se é aceito pelo outro. As diferenças, ao invés de serem um incômodo, acabam sendo acolhidas como um potencial de enriquecimento da vida a dois. O autor enfatiza que a construção da intimidade é um processo de revelação mutua e contínua. É preciso contar ao outro quem se é. O outro não tem a capacidade mítica de ler pensamentos, nem mesmo o que se passa no coração. Simplesmente porque não se é Deus e por não se ter bola de cristal. 


A intimidade do casal se intensifica em níveis cada vez mais profundos na medida em que ambos se encontram como pessoa. Compartilham a vida sem impor vontades e mandos um ao outro. A solidão vai sendo substituída por um sentimento de partilhar a existência em comunhão. Os cônjuges experimentam cada vez mais estabilidade, segurança, validação e maturidade. O sentido de estar casado com essa pessoa se afirma positivamente. Numa relação assim seguem maduros e livres para se doar também aos demais, sem desvalorizar sua própria relação.  




Fonte:https://www.clariceebert.com.br/single-post/2018/06/10/o-sentido-da-vida-%C3%A0-dois

Quando apareceu o Carnaval?

   



O Carnaval é a festa mais tradicional do Brasil e atrai milhões de pessoas para celebrá-lo nas ruas todos os anos.

Atualmente, o Carnaval é a festa mais popular do Brasil e é comemorado em data móvel, que é influenciada pela data que determina a Páscoa. A Terça-feira de Carnaval é comemorada exatamente 47 dias antes do Domingo de Páscoa. As próximas datas para a Terça-feira de Carnaval no Brasil serão:


2020: 25 de fevereiro


2021: 16 de fevereiro


2022: 1º de março


Para percebermos a dimensão do Carnaval em nosso país, podemos usar o exemplo de algumas cidades. No Rio de Janeiro, em 2019, o Carnaval levou cerca de 7 milhões de pessoas às ruas e mobilizou uma receita de 3,7 bilhões de reais|1|. Já em São Paulo, a quantidade de pessoas nas ruas foi de cerca de 5 milhões no mesmo ano|2|.


O Carnaval consolidou-se como a principal festa popular do Brasil na década de 1930, durante o governo de Getúlio Vargas. As principais festas de Carnaval do Brasil ocorrem nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife. Os blocos de rua e os desfiles das escolas de samba são seus principais meios de realização.

História do Carnaval no Brasil

O Carnaval chegou ao Brasil, entre os séculos XVI e XVII, pelos portugueses. Uma das principais práticas do Carnaval português reproduzidas no Brasil foi uma brincadeira conhecida como entrudo. O entrudo foi proibido pelo seu caráter agressivo, no século XIX, mas foi realizado até o século XX.


O entrudo era uma brincadeira popular em que as pessoas, sobretudo as mais humildes, saíam às ruas para sujar umas às outras. Para isso, utilizava-se diversos itens para molhar ou sujar alguém: água perfumada, água suja, lama etc. O entrudo também podia ser executado por outro tipo de troça.


Havia uma distinção dessa brincadeira entre o povo e a elite, pois a massa popular realizava-a nas ruas do Rio de Janeiro, e membros da elite local, no interior de suas famílias. As ações do governo contra essa prática contribuíram para que ela desaparecesse no século XX. Com o tempo, diversos outros elementos foram sendo adicionados ao Carnaval brasileiro, fazendo com que cada região do país tenha uma peculiaridade nessa celebração.



Fonte:https://escolakids.uol.com.br/datas-comemorativas/carnaval.htm